1 de jul. de 2012

A máscara da justiça própria – Parte 1 (Caim, um homem que não observou os princípios de Deus)

parte 1

O nosso Deus é um Deus que espera que o Seu povo, que por Ele foi chamado, lhe ofereça adoração. Ele escolheu Seus filhos “para [lhe] serem por povo, e nome, e louvor, e glória” (Jr 13.11 RA). Toda a Bíblia é repleta de convites à adoração, mas não “qualquer” adoração.

Vivemos dias de muitos “modismos” no que diz respeito a esse assunto. Temos observado a introdução de elementos que Deus nunca ordenou fossem utilizados na adoração enquanto outros, genuinamente bíblicos, têm sido substituídos e até mesmo negligenciados. Para completar, falta muitas vezes uma autoanálise criteriosa de como está o coração daquele que está “adorando” a fim de poder oferecer o melhor a Deus.

Em João capítulo 4 encontramos um belo resumo, dado por Jesus, de como é a adoração que Deus espera:

“Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:24 RA, grifo meu).

Diante disso nos resta a pergunta, temos adorado a Deus como Ele espera?

O Rev. Hernandes Dias Lopes no seu livro "COM JESUS NA ESCOLA DA VIDA" - Editora Hagnos faz uma análise no primeiro capítulo acerca da maneira como Caim se aproximou de Deus e nos convida a uma reflexão sobre a possibilidade de estarmos prestando uma falsa adoração ao Senhor.

Nos próximos dias estarei postando aqui alguns trechos desse capítulo e convidando você para, juntos, aprendermos com esse personagem, a fim de que não aconteça conosco os mesmos erros.

Boa leitura…


Em primeiro lugar, Caim afivelou a máscara da jus­tiça própria ao prestar um culto a Deus sem observar os princípios de Deus sobre o culto (grifo meu). Desde os primórdios da história humana, Deus ensinou o princípio de que não há remissão de pecados sem derramamento de sangue (Hb 9.22). Quando Adão e Eva pecaram no Éden, Deus os cobriu com peles de animais. Fez o Senhor Deus ves­timenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu (Gn 3.21). Para cobrir a nudez de Adão e Eva, um animal foi sacrificado, e o sangue foi derramado. Toda pessoa que se chegava a Deus para adorar precisava aproximar-se por meio do sangue. Não que o sangue de ovelhas e bo­des pudesse purificar o coração do homem, mas o san­gue desses animais apontava para o sacrifício perfeito de Cristo na cruz (Rm 3.24-26). Todos os sacrifícios e holocaustos apontavam para o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Quando Caim trouxe a Deus um sacrifício incruento, ele estava desprezando o caminho de Deus, a Palavra de Deus, as normas do culto divino. Ele queria abrir para Deus um caminho pelos seus próprios esforços, o caminho das obras, dos seus próprios feitos (grifo meu). O caminho de Caim (Jd 11) é o caminho do humanismo idolátrico, das obras de justiça divorciadas da graça, da autopromoção.


Continua…

Extraído do livro "COM JESUS NA ESCOLA DA VIDA" - Editora Hagnos escrito pelo Rev. Hernandes Dias Lopes, mediante autorização.

Por Anderson Andujar.

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