3 de jul. de 2012

A máscara da justiça própria – Parte 3 (Caim, um homem que encheu o coração de ódio e de inveja)

parte 1

Essa semana estamos meditando sobre verdadeiros adoradores com base no primeiro capítulo (Caim, um homem que fingiu ser um adorador) do livro do Rev. Hernandes Dias Lopes, "COM JESUS NA ESCOLA DA VIDA" - Editora Hagnos. Nele vemos que Caim cometeu seu maior erro ao tentar se aproximar de Deus fazendo uso de sua justiça própria.

Boa leitura…


Terceiro, Caim usou a máscara da justiça própria ao prestar um culto a Deus com o coração cheio de ódio e in­veja do seu irmão Abel. O apóstolo João ainda nos diz que Caim [... ] era do Maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas (1Jo 3.12). De nada adianta tra­zermos ofertas a Deus se o nosso coração é um poço de inveja e ódio. Nossa relação com Deus não pode estar certa se a nossa relação com os irmãos está quebrada. Antes de trazer nossa oferta ao altar, precisamos nos reconciliar com os nossos irmãos (Mt 5.23,24). Deus não aceita as nossas ofertas se o nosso coração não é reto diante dele e está cheio de mágoas. Antes de Deus aceitar a nossa oferta, ele precisa aceitar a nossa vida. Não podemos separar o culto da vida. Nossas músicas serão apenas um barulho aos ouvidos de Deus se a nossa vida não estiver em sintonia com a sua vonta­de (Am 5.23). Deus vai rejeitar as ofertas de nossas mãos se não o honrarmos com nossas vidas e atitudes (Ml 1.10). As obras de Caim eram más porque o seu coração era mau. Ele era do Maligno. Ele não conhe­cia a Deus nem cultuava a Deus, cultuava a si mesmo. Ele afrontava a Deus oferecendo uma oferta errada, da forma errada, com a motivação errada. Ele queria enganar Deus e ganhar o status de adorador quando não passava de filho do Maligno.

Mas o apóstolo João nos informa, ainda, que a raiz do problema de Caim era a inveja. Em vez de imitar o seu irmão, ele se desgostou em ver Deus aceitando a oferta de Abel. Em vez de aprender com o seu irmão, ele quis eliminá-lo. A inveja de Caim levou-o a tapar os olhos e os ouvidos para o aprendizado. Ele se en­dureceu no seu caminho de rebeldia. Ele não apenas sentiu inveja, mas consumou o seu pecado, levando o irmão à morte. Ele não apenas odiou o seu irmão, mas o fez de forma sórdida. Odiou-o não pelo mal que este praticara, mas pelo bem; não pelos seus erros, mas pelas suas virtudes. A luz de Abel cegou Caim. As virtudes de Abel embruteceram Caim. A vida de Abel gestou a morte no coração de Caim. O culto de Caim, longe de aproximá-lo de Deus, afastou-o ainda mais. O seu culto não passava de um arremedo, de uma máscara grotesca para esconder o seu coração in­vejoso, vaidoso e cheio de justiça própria.


Continua…

Extraído do livro "COM JESUS NA ESCOLA DA VIDA" - Editora Hagnos escrito pelo Rev. Hernandes Dias Lopes, mediante autorização.

Por Anderson Andujar.

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