7 de jul. de 2012

A máscara da justiça própria – Parte 7 (Caim, um homem que tentou esconder seu próprio pecado)

parte 7

Esta é a sétima e última parte de nossa meditação sobre verdadeiros adoradores com base no primeiro capítulo (Caim, um homem que fingiu ser um adorador) do livro do Rev. Hernandes Dias Lopes, "COM JESUS NA ESCOLA DA VIDA" - Editora Hagnos. Nele vemos que Caim cometeu seu maior erro ao tentar se aproximar de Deus fazendo uso de sua justiça própria.

Boa leitura…


Em sétimo lugar, Caim usou a máscara da justiça própria ao tentar esconder o seu próprio pecado. Caim não levou a sério nem a Palavra de Deus nem o juízo de Deus. Ele pensou que seus atos estivessem fora do alcance de Deus. Ele não só pecou, mas tentou esca­par das consequências do seu pecado. Ele não enxergava nada além da sua vaidade e justiça própria. Ele era o pai de uma geração que adorava o seu próprio eu, em vez do Deus vivo. Deus não apenas exortou Caim para não pecar, mas o confrontou depois de pe­car: Disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso sou eu tutor de meu irmão? E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim. És agora, pois, maldito por sobre a terra... (Gn 4. 9-11). Caim não apenas pecou, mas ten­tou esconder o seu pecado. Ele pensou que podia fugir de Deus e da sua justiça. Caim acabou colhendo o que buscava. Porque na sua insanidade espiritual preferiu fugir de Deus a obedecê-lo, o Senhor lavrou-lhe a sen­tença: ... serás fugitivo e errante pela terra (Gn 4. 12). Ao ser confrontado por Deus, longe de arrepender- se, entregou-se à autocomiseração: Então, disse Caim ao Senhor: E tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo (Gn 4. 13). Caim é o protótipo daqueles que se retiram da presença do Senhor (Gn 4. 16), e cuja descendência se afasta de Deus para mergulhar nas sombras espessas do pecado e da justiça própria.


Extraído do livro "COM JESUS NA ESCOLA DA VIDA" - Editora Hagnos escrito pelo Rev. Hernandes Dias Lopes, mediante autorização.

Por Anderson Andujar.

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